Tem os temas da População e Desenvolvimento como desafios globais e a defesa dos Direitos Humanos como prioritários. Agora e sempre. Porque a agenda da Presidência da República, diz a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, não pode admitir desigualdades nem deve servir cegamente os interesses económicos. Acutilante nas críticas que faz ao atual Presidente da República, Marisa Matias defende que o papel do PR deve ser a antítese do que foi Cavaco Silva, que promoveu a entrada para a CPLP da Guiné Equatorial, um país ditatorial, com pena de morte e onde não se fala português.
Direitos em Notícia
”Os Direitos Humanos têm de estar acima de tudo”
- Data de publicação 07 janeiro 2016
Sampaio da Nóvoa assume-se defensor incondicional da liberdade, da igualdade e dos direitos humanos. Apesar de “avanços consideráveis” nestas áreas, há muito trabalho a fazer, nomeadamente no domínio da igualdade de género. O candidato à Presidência da República acredita que chegará um tempo em que não importa ser mulher ou homem para ocupar lugares cimeiros de decisão e se vier a ocupar o lugar, garante, dará voz a esse desígnio.
“A cultura cívica é muito lenta a mudar”
- Data de publicação 06 janeiro 2016
Quando foi líder do PDS, propôs quotas e foi derrotado. Em congresso partidário, voltou a puxar o tema e quase todos, mulheres e homens do partido, o olharam com indignação. Passaram vinte anos e muito mudou, mas Marcelo Rebelo de Sousa ainda se impressiona com “o desfasamento entre a realidade social e o papel político efetivo da mulher em Portugal”. Depois de vários anos a comentar a atualidade, o ‘professor’ regressa à política ativa, desta vez como candidato à Presidência da República.
“A violência doméstica está associada ao desvalor da mulher”
- Data de publicação 05 janeiro 2016
Foi a primeira pessoa a exercer o cargo de ministra para a Igualdade e sabe bem como é ser-se discriminada por causa do género. Maria de Belém Roseira está na corrida para a Presidência da República, mas não esquece o tempo em que, já licenciada em Direito, não podia seguir carreira na magistratura e na diplomacia só por ser mulher. E também não esquece os dissabores que viveu, vive, na política, também por ser mulher. Não esquece, porque “há conquistas e direitos que têm que ser permanentemente defendidos”.
“Não diga à sua filha como vestir-se, diga ao seu filho como comportar-se”
- Data de publicação 11 dezembro 2015
Quando se investe nas meninas, o mundo ganhará mulheres saudáveis, instruídas, produtivas e competitivas. Todos ganham: as raparigas e as mulheres, a sua família, a sua comunidade e a economia do seu país. É esta equação simples que Katja Iversen, CEO da organização norte-americana Women Deliver, tenta ‘ensinar’ aos países que têm cortado o investimento em áreas tão vitais como a saúde sexual, reprodutiva e materna das raparigas e mulheres. Porque elas não são um fardo, são uma força de trabalho.
“Milhares de meninas não podem ir à escola por falta de água e casas de banho”
- Data de publicação 08 dezembro 2015
São direitos humanos, universais, consagrados, mas milhões de pessoas não têm acesso a eles. E as consequências são gravíssimas, sobretudo para as mulheres e raparigas. São elas que têm que ir buscar água ao poço ou ao rio que fica longe de casa, roubando-lhes tempo para trabalhar ou ir à escola. Catarina de Albuquerque , antiga relatora das Nações Unidas e atual diretora executiva da pareceria Saneamento e Água Para Todos, da ONU, conhece bem esta realidade e assegura que o problema existe, não por escassez de recursos, mas por falta de sensibilidade política para um tema “pouco sexy”.