Guia de Formação Académica Multisectorial sobre Corte / Mutilação Genital Feminina visa contribuir para a defesa dos direitos humanos das mulheres, incluindo os seus direitos sexuais e reprodutivos, através da intervenção preventiva multidisciplinar da prática e da proteção efetiva das raparigas em risco.
Práticas Nefastas - Notícias
Importa, neste sentido, criar plataformas a nível nacional, local e global que permitam a troca de informação e a protecção das populações em risco. Mas reclama-se também a coordenação e coerência de políticas local-global para a sua eliminação.
Contudo, como tantos outros tópicos, existem linhas de desigualdade de género que têm um carácter estrutural em práticas como a MGF ou os casamentos forçados e precoces: se mulheres e raparigas continuarem a ver negados os seus direitos humanos, intrínsecos à condição de serem pessoas, nenhum plano para a eliminação de todas as práticas nefastas (como para a erradicação da pobreza) será bem sucedido.
Ver documentação relacionada com o tema.
A P&D Factor, membro português da rede "Girls not Brides" divulga o relatório "Lessons from 11 national initiatives to end child marriage" onde é possível saber mais sobre estratégias nacionais para acabar com os casamentos infantis, forçados e combinados.
O UNFPA e a UNICEF prepararam um pacote informativo sobre o Dia Internacional de Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina que se celebra a 6 de fevereiro.
"Quarenta aldeias do sul da Guiné-Bissau vão avançar com o abandono definitivo da prática de mutilação genital feminina. O anúncio foi feito hoje por Fatumata Djau Baldé, presidente do Comité para o abandono de práticas nefastas à saúde da mulher e criança."
Porque os Direitos Humanos não têm férias, acompanhe a campanha O Direito a Viver sem Mutilação Genital Feminina que está a decorrer desde o passado dia 20 de julho nos aeroportos de Portugal e Guiné-Bissau.
Veja aqui o vídeo do lançamento da campanha no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
A P&D Factor integra a Campanha “O direito a viver sem mutilação genital feminina”: porque os direitos humanos não fazem férias, dizemos sim à defesa e protecção dos direitos fundamentais de meninas e mulheres, dizemos Sim ao Fim e Abandono da Mutilação Genital Feminina.