Comunicadora nata, adotou a linguagem do coração por acreditar que são os afetos que passam a mensagem e levam às ações verdadeiramente transformadoras, num mundo onde as meninas e as mulheres são quem mais sofre com as desigualdades, as violências de género, as crises, as guerras, as alterações climáticas. Há dezasseis anos embaixadora da Boa Vontade do UNFPA, assume a missão como um compromisso para a vida. É por isso que Catarina Furtado diz: “Eu não sou só eu, sou as mulheres e as meninas que tenho conhecido no mundo inteiro.”
Direitos em Notícia
“Direitos sexuais e reprodutivos devem ser tratados como direitos humanos”
- Data de publicação 16 junho 2016
Com uma larga experiência em debates no Parlamento Europeu e na Assembleia da República, Edite Estrela tem batalhado em várias frentes dos Direitos Humanos, em especial os Direitos Sexuais e Reprodutivos e as questões da maternidade, da igualdade e não discriminação. Os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável têm estes temas no centro da sua agenda, é certo, mas a deputada à AR pelo PS considera que deviam ser mais ambiciosos.
"É preciso criar disciplina de Educação para a Saúde e Cidadania nas escolas"
- Data de publicação 27 maio 2016
Estudou para ser médico e especializou-se em doenças infeciosas, mas a política levou a melhor. Crítico de um Sistema Nacional de Saúde que premeia o número de consultas em vez de resultados e a melhoria da qualidade dos indicadores de saúde da população, Ricardo Baptista Leite, deputado à AR pelo PSD e vereador na Câmara Municipal de Cascais, defende uma mudança de paradigma com a criação de valor em Saúde. E isso passa por uma disciplina de Educação para a Saúde e Cidadania nas escolas, desde o primeiro ao último ano de escolaridade, e por um maior investimento na prevenção da doença.
“Menos filhos não é uma catástrofe”
- Data de publicação 09 maio 2016
O estudo Determinantes de Fecundidade em Portugal 2013, agora divulgado, veio confirmar o que há anos desconfiávamos: apesar de as mulheres e os homens portugueses em idade fértil quererem ter dois ou três filhos, são mães e pais mais tarde e acabam por ficar pelo filho único. Num país envelhecido, numa Europa também envelhecida, é razão para levar as mãos à cabeça? São os nascimentos que vão travar o envelhecimento da população e tornar sustentável o Estado social? Para a investigadora, demógrafa, e diretora do Pordata, a resposta é um convicto “não”. A chave para a vitalidade da demografia nacional, defende Maria João Valente Rosa, está nas migrações e na criação de condições para o exercício de uma parentalidade desejada e responsável. Em todo o caso, acredita que o regresso às famílias numerosas está fora de questão.
Porque todas as pessoas contam, todas têm de ser contadas
- Data de publicação 27 abril 2016
Uma base de dados demográfica fiável é essencial para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Mas para isso, todos os Países têm que melhorar os seus sistemas de recolha atempada de informação sobre a população, incluindo nascimentos, casamentos, divórcios e mortes. Foi este o compromisso adotado na 49ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre População e Desenvolvimento, onde a União Europeia esteve na linha da frente na defesa dos direitos humanos, da Saúde Sexual e Reprodutiva e Direitos Reprodutivos, da igualdade e da não discriminação.
Texto: Carla Amaro
Image courtesy of emptyglass at FreeDigitalPhotos.net
“As quotas são um caso de justiça elementar.”
- Data de publicação 08 abril 2016
Conhecida pela acutilância com que defende os direitos das mulheres e das pessoas LGBT, a deputada à Assembleia da República pelo PS, Isabel Moreira, é uma mulher de causas associadas aos direitos humanos. Agora, luta pelo acesso às técnicas da Procriação Medicamente Assistida de todas as mulheres que querem ser mães, mesmo “sem a tutela de um homem”.