São demasiadas as meninas a quem roubam a infância. Todos os anos, 15 milhões são forçadas a casar antes dos quinze anos. Os efeitos dos casamentos infantis são devastadores na vida destas raparigas e, em muitos casos, fatais. Além de estarem na origem de um elevado número de gravidezes na adolescência, estão associados ao parto obstruído, à fístula obstétrica e à Mutilação Genital Feminina. Estas são algumas das conclusões da Folha de Dados sobre Casamentos Infantis, Precoces e Forçados e outras Práticas Nefastas, de Carla Martingo para a ONGD portuguesa P&D Factor e P&D Factor Moçambique.
Direitos em Notícia
Casamento infantil afecta milhões de meninas
- Data de publicação 11 novembro 2015
“É preciso investir no empoderamento de meninas e jovens para poderem fugir do casamento e do ciclo de violência de que são tantas vezes alvo.”
“As uniões precoces deviam ser criminalizadas”
- Data de publicação 06 novembro 2015
Eleita há dois anos coordenadora do Secretariado Internacional da Marcha Mundial Feminista, Graça Samo encabeça uma luta hercúlea em Moçambique, seu País, para acabar com os casamentos precoces e forçados, responsáveis por muitos casos de fístula obstétrica e pela alta taxa de gravidez na adolescência, a elevada mortalidade materna por causas relacionadas com a gravidez, parto e pós parto, e a exploração da força de trabalho das mulheres. A ativista acredita que, marchando pelo mundo, fazendo-se ouvir, as mulheres e as meninas moçambicanas vão conseguir vencer todas estas batalhas.
É urgente fazer uma reflexão sobre o que se pretende para a Cooperação Portuguesa
- Data de publicação 29 outubro 2015
“É urgente fazer uma reflexão sobre o que se pretende para a Cooperação Portuguesa, qual a visão estratégica que se quer implementar e criar condições efetivas nesse sentido”.
“A nova lei da IVG é inconstitucional”
- Data de publicação 23 outubro 2015
Defensora de uma mudança profunda e revolucionária da organização social, a ex-secretária de Estado para a Igualdade em governo de António Guterres diz, sem papas na língua, que com a aprovação das alterações à Lei da IVG, no dia 22 de Julho, “a mulher foi reconduzida à situação de incubadora”. E enquanto não se acabar com o preconceito que vê “o homem como ser absoluto e a mulher como criadora de filhos”, Maria do Céu da Cunha Rego admite que será difícil haver igualdade de género.
“A redução da Ajuda Pública ao Desenvolvimento já atingiu o limite"
- Data de publicação 16 outubro 2015
Deixou a carreira académica e a investigação nas áreas da Literatura e Descobrimentos para presidir ao ex-Instituto Camões, hoje Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, que além de promover a língua e a cultura portuguesas, coordena a cooperação e o desenvolvimento. E neste domínio, Ana Paula Laborinho reconhece os impactos negativos da diminuição, nos últimos anos, da Ajuda Pública ao Desenvolvimento de países parceiros da Cooperação Portuguesa. Mais: admite que essa ‘baixa’ atingiu já o limite.