Direitos em Notícia

. ”Os Direitos Humanos têm de estar acima de tudo”

Sampaio da Nóvoa

Sampaio da Nóvoa assume-se defensor incondicional da liberdade, da igualdade e dos direitos humanos. Apesar de “avanços consideráveis” nestas áreas, há muito trabalho a fazer, nomeadamente no domínio da igualdade de género. O candidato à Presidência da República acredita que chegará um tempo em que não importa ser mulher ou homem para ocupar lugares cimeiros de decisão e se vier a ocupar o lugar, garante, dará voz a esse desígnio.

. “A cultura cívica é muito lenta a mudar”

Marcelo Rebelo de Sousa

Quando foi líder do PDS, propôs quotas e foi derrotado. Em congresso partidário, voltou a puxar o tema e quase todos, mulheres e homens do partido, o olharam com indignação. Passaram vinte anos e muito mudou, mas Marcelo Rebelo de Sousa ainda se impressiona com “o desfasamento entre a realidade social e o papel político efetivo da mulher em Portugal”. Depois de vários anos a comentar a atualidade, o ‘professor’ regressa à política ativa, desta vez como candidato à Presidência da República.

. “A violência doméstica está associada ao desvalor da mulher”

Maria de Belém Roseira

Foi a primeira pessoa a exercer o cargo de ministra para a Igualdade e sabe bem como é ser-se discriminada por causa do género. Maria de Belém Roseira está na corrida para a Presidência da República, mas não esquece o tempo em que, já licenciada em Direito, não podia seguir carreira na magistratura e na diplomacia só por ser mulher. E também não esquece os dissabores que viveu, vive, na política, também por ser mulher. Não esquece, porque “há conquistas e direitos que têm que ser permanentemente defendidos”.

. “Não diga à sua filha como vestir-se, diga ao seu filho como comportar-se”

katja iversen

Quando se investe nas meninas, o mundo ganhará mulheres saudáveis, instruídas, produtivas e competitivas. Todos ganham: as raparigas e as mulheres, a sua família, a sua comunidade e a economia do seu país. É esta equação simples que Katja Iversen, CEO da organização norte-americana Women Deliver, tenta ‘ensinar’ aos países que têm cortado o investimento em áreas tão vitais como a saúde sexual, reprodutiva e materna das raparigas e mulheres. Porque elas não são um fardo, são uma força de trabalho.

. “Milhares de meninas não podem ir à escola por falta de água e casas de banho”

catarina albuquerque

São direitos humanos, universais, consagrados, mas milhões de pessoas não têm acesso a eles. E as consequências são gravíssimas, sobretudo para as mulheres e raparigas. São elas que têm que ir buscar água ao poço ou ao rio que fica longe de casa, roubando-lhes tempo para trabalhar ou ir à escola. Catarina de Albuquerque , antiga relatora das Nações Unidas e atual diretora executiva da pareceria Saneamento e Água Para Todos, da ONU, conhece bem esta realidade e assegura que o problema existe, não por escassez de recursos, mas por falta de sensibilidade política para um tema “pouco sexy”.

. “O género é uma construção social”

GabrielaMoita1 150x220

Foi na literatura, na infância, que Gabriela Moita percebeu que o mundo era desigual para homens e para mulheres e assim que se tornou mulher feita tomou as questões relacionadas com a discriminação de género, a construção da identidade e a orientação sexual como temas predominantes do seu estudo e trajetória profissional. Esta psicóloga e terapeuta sexual acredita que o grande movimento de libertação do ser humano ainda está para vir.

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