São direitos humanos, universais, consagrados, mas milhões de pessoas não têm acesso a eles. E as consequências são gravíssimas, sobretudo para as mulheres e raparigas. São elas que têm que ir buscar água ao poço ou ao rio que fica longe de casa, roubando-lhes tempo para trabalhar ou ir à escola. Catarina de Albuquerque , antiga relatora das Nações Unidas e atual diretora executiva da pareceria Saneamento e Água Para Todos, da ONU, conhece bem esta realidade e assegura que o problema existe, não por escassez de recursos, mas por falta de sensibilidade política para um tema “pouco sexy”.
Direitos em Notícia
“Milhares de meninas não podem ir à escola por falta de água e casas de banho”
- Data de publicação 08 dezembro 2015

“O género é uma construção social”
- Data de publicação 27 novembro 2015

Foi na literatura, na infância, que Gabriela Moita percebeu que o mundo era desigual para homens e para mulheres e assim que se tornou mulher feita tomou as questões relacionadas com a discriminação de género, a construção da identidade e a orientação sexual como temas predominantes do seu estudo e trajetória profissional. Esta psicóloga e terapeuta sexual acredita que o grande movimento de libertação do ser humano ainda está para vir.
É preciso salvar as meninas do casamento precoce e forçado
- Data de publicação 13 novembro 2015

São demasiadas as meninas a quem roubam a infância. Todos os anos, 15 milhões são forçadas a casar antes dos quinze anos. Os efeitos dos casamentos infantis são devastadores na vida destas raparigas e, em muitos casos, fatais. Além de estarem na origem de um elevado número de gravidezes na adolescência, estão associados ao parto obstruído, à fístula obstétrica e à Mutilação Genital Feminina. Estas são algumas das conclusões da Folha de Dados sobre Casamentos Infantis, Precoces e Forçados e outras Práticas Nefastas, de Carla Martingo para a ONGD portuguesa P&D Factor e P&D Factor Moçambique.
Casamento infantil afecta milhões de meninas
- Data de publicação 11 novembro 2015

“É preciso investir no empoderamento de meninas e jovens para poderem fugir do casamento e do ciclo de violência de que são tantas vezes alvo.”
“As uniões precoces deviam ser criminalizadas”
- Data de publicação 06 novembro 2015

Eleita há dois anos coordenadora do Secretariado Internacional da Marcha Mundial Feminista, Graça Samo encabeça uma luta hercúlea em Moçambique, seu País, para acabar com os casamentos precoces e forçados, responsáveis por muitos casos de fístula obstétrica e pela alta taxa de gravidez na adolescência, a elevada mortalidade materna por causas relacionadas com a gravidez, parto e pós parto, e a exploração da força de trabalho das mulheres. A ativista acredita que, marchando pelo mundo, fazendo-se ouvir, as mulheres e as meninas moçambicanas vão conseguir vencer todas estas batalhas.
É urgente fazer uma reflexão sobre o que se pretende para a Cooperação Portuguesa
- Data de publicação 29 outubro 2015

“É urgente fazer uma reflexão sobre o que se pretende para a Cooperação Portuguesa, qual a visão estratégica que se quer implementar e criar condições efetivas nesse sentido”.