“A prática tem razões culturais e sociais que exercem pressão social sobre as famílias e meninas com ideias de tornar uma mulher pura, controlada pelo marido e apta para o casamento. Apesar de ser reconhecida como uma violação dos direitos humanos, cerca de 68 milhões de raparigas continuam em risco de sofrer mutilação genital até 2030 – uma realidade a que devemos fazer frente.”
Tchuma Bari
“A autonomia corporal das meninas e mulheres continua a ser um direito por realizar e os impedimentos vêm de tradições e abordagens patriarcais e machistas que não reconhecem às mulheres o poder de decisão.”
Fatumata Baldé
“Para que consigamos quebrar ciclos de desigualdades e violência, mostra-se crucial empoderar mulheres e raparigas, agindo preventivamente. Caminhar para um desenvolvimento sustentável, como aliás advoga a agenda 2030, implica necessariamente atuar ao nível da saúde, igualdade, educação, entre outras dimensões, numa lógica empoderadora, articulada, inclusiva e efetivamente comprometida por parte dos Estados, da sociedade civil e do próprio setor privado e da sua responsabilidade social.”
Joana Torres