Foi a primeira pessoa a exercer o cargo de ministra para a Igualdade e sabe bem como é ser-se discriminada por causa do género. Maria de Belém Roseira está na corrida para a Presidência da República, mas não esquece o tempo em que, já licenciada em Direito, não podia seguir carreira na magistratura e na diplomacia só por ser mulher. E também não esquece os dissabores que viveu, vive, na política, também por ser mulher. Não esquece, porque “há conquistas e direitos que têm que ser permanentemente defendidos”.

Quando se investe nas meninas, o mundo ganhará mulheres saudáveis, instruídas, produtivas e competitivas. Todos ganham: as raparigas e as mulheres, a sua família, a sua comunidade e a economia do seu país. É esta equação simples que
São
Foi na literatura, na infância, que
Eleita há dois anos coordenadora do Secretariado Internacional da Marcha Mundial Feminista,
Defensora de uma mudança profunda e revolucionária da organização social, a ex-secretária de Estado para a Igualdade em governo de António Guterres diz, sem papas na língua, que com a aprovação das alterações à Lei da IVG, no dia 22 de Julho, “a mulher foi reconduzida à situação de incubadora”. E enquanto não se acabar com o preconceito que vê “o homem como ser absoluto e a mulher como criadora de filhos”, Maria do Céu da Cunha Rego admite que será difícil haver