António Carlos da Silva já perdeu a conta às mulheres, homens e crianças que atendeu no Espaço Cidadania, no bairro do Casal de Mira, na Amadora. A maior parte, de comunidades migrantes de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola, que por falta de um simples documento não têm acesso à Saúde. Não que o sistema lhes vede a entrada, mas porque têm medo de serem enviados para os Países de origem. Para este médico especialista em saúde pública, o problema reside no desconhecimento da lei.