Entrevista

. "Se não fossem as ONG, os Direitos Humanos não estariam na agenda".

Catarina Marcelino

Para a atual responsável pela pasta da Cidadania e Igualdade, 24 horas não chegam para fazer tudo o que gostaria num dia. Mas, Catarina Marcelino acredita que quatro anos chegarão para fazer a diferença. E a diferença está em conseguir impor quotas de género nos conselhos de administração das empresas, reforçar as medidas de apoio e proteção às vítimas de violência doméstica e implementar um verdadeiro projeto de cidadania e educação nas escolas.

. “Na política, as mulheres encontram muitas paredes de vidro.”

Helena Pinto

Discriminação, desigualdade e violência de género têm um denominador comum: não se tomar a igualdade como uma prioridade. Para Helena Pinto, vereadora da Câmara Municipal de Torres Novas e ex-presidente da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, é preciso construir novos patamares de resposta. Em relação à violência doméstica, que considera ser “o maior problema de segurança” em Portugal, defende uma revisão do papel da Justiça e dos Tribunais, para combater o sentimento de impunidade de muitos agressores.

. “Uma mulher escolarizada pode fazer a diferença para acabar com a MGF”

Fatumata Djau Baldé

Aos nove anos foi prometida em casamento e submetida a mutilação genital. Hoje, a guineense Fatumata Djau Baldé, é uma incansável defensora dos direitos humanos. À frente do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas à Saúde da Mulher e da Criança, esta mulher de 51 anos luta em várias frentes: pelo fim da Mutilação Genital Feminina, dos casamentos infantis e forçados e da violência doméstica, e pela escolarização das meninas e empoderamento das mulheres.

. “A mulher judia tem formação superior e é profissionalmente ativa”

Marina Pignatelli

Hoje, Dia Internacional da Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto, entrevistamos a investigadora e membro da Rede de Judiarias de Portugal, Marina Pignatelli, que nos faz um ‘apanhado’ histórico da comunidade judaica em Portugal. Leia e surpreenda-se com o que ainda não sabe sobre as mulheres e os homens judeus com quem se cruza todos os dias, em todo o lado.

. “É necessário repensar todo o sistema”

Edgar Silva

O candidato apoiado pelo PCP às Eleições Presidenciais 2016 quer vestir a pele de um PR mais próximo da população e defensor dos seus direitos mais básicos. Edgar Silva promete que vai lutar pelo direito ao trabalho, à saúde, à educação, à habitação, a uma alimentação saudável, a um salário digno e ao apoio social do Estado na doença, velhice e desemprego de todos. Não só em Portugal, como no contexto da Lusofonia.

. “O feminismo é um caminho para a igualdade”

Marisa Matias

Tem os temas da População e Desenvolvimento como desafios globais e a defesa dos direitos humanos como prioritários. Agora e sempre. Porque a agenda da Presidência da República, diz a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, não pode admitir desigualdades nem deve servir cegamente os interesses económicos. Acutilante nas críticas que faz ao atual Presidente da República, Marisa Matias defende que o papel do PR deve ser a antítese do que foi Cavaco Silva, que promoveu a entrada para a CPLP da Guiné Equatorial, um país ditatorial, com pena de morte e onde não se fala português.

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